Você está se sentindo desanimado porque a sua vida “não anda”? Seus relacionamentos “não funcionam” ou pessoas costumam “tirar vantagem” de você? Você já se sentiu oprimido, negligenciado, incompreendido? Talvez até invisível diante do mundo?
É muito provável que sim. Estes são desafios comuns para todos que vivemos aqui neste planeta escola, que chamamos Terra. Todos nascemos para cumprir a nossa missão de vida, que compreende vencer alguns (ou muitos) desafios. Quando falamos em “missão de vida”, muitos pensam que ter uma missão é algo grandioso ou que deve ser algo grande aos olhos da sociedade. Mas na maioria das vezes, não é. Todos nós temos uma missão que é única, pessoal e intransferível, baseado nas vivências que tivemos nesta ou em outras vidas.
Qual é a minha missão?
A missão de cada um de nós sempre passa pela compreensão e a vivência do que é o verdadeiro amor, iniciando sempre, pelo amor próprio. Lembre-se das palavras de Jesus que ressoam até os dias de hoje:
Compreenda que o seu propósito divino ou missão, aqui na Terra é, “apenas”, amar. Porém, compreender o que é o amor e vivenciá-lo, na prática, pode ser muito desafiador.
“Amar a Deus, de todo o seu coração, de toda a sua alma e de todo o seu entendimento”, por exemplo, significa compreender que Deus está dentro de cada um de nós, e por isso todos e cada um é parte de Deus. Cada um de nós é uma expressão ou um fragmento de Deus e unidos, somos Deus, somos tudo o que há. Assim, em primeiro lugar devemos aprender a aceitar e a amar o coletivo, o todo, pois não estamos aqui sozinhos, e dependemos um do outro para a nossa sobrevivência, direta ou indiretamente. Começamos esta experiência de amor na infância, ao amar nossos pais, nossos familiares. Depois estendemos este amor aos amigos e pares românticos e finalmente, estendemos então este amor ao coletivo, a sociedade. O maior desafio do amor consiste em amar mesmo na diferença, compreendendo que todos somos seres únicos e perfeitos em nossa imperfeição.
Para chegar até Deus, precisamos começar pela compreensão da nossa unidade e da nossa divindade. Ainda que nosso ser represente apenas um pequeno fragmento do que é Deus, partimos de reconhecer a nossa essência e o nosso poder para que possamos então nos relacionar com o outro. É um processo constante de autoconhecimento e transformação que persistirá por toda a nossa existência. E é a partir de nossa visão de nós mesmos é que iremos evoluindo e compreendendo o que é o amor e o que é amar. Só assim aprenderemos a amar ao próximo como a nós mesmos.